Estudo do livro: Palavras da Vida Eterna

    


5 - FÉ E OBRAS

“A fé se não tiver obras, é morta em si mesma”. TIAGO 2:l7

Imaginemos o mundo transformado num templo vasto, respeitável sem dúvida, mas plenamente superlotado de criaturas em perene adoração ao Céu.


Por dentro, a fé reinando sublime: Orações primorosas...

Discursos admiráveis... Louvores e cânticos...

Mas, por fora, o trabalho esquecido: Campos ao desamparo...

Enxadas ao abandono... Lareiras em cinza...



De que teria valido a exaltação exclusiva da fé, senão para estender a morte no mundo que o SENHOR nos confiou para a glória da vida?



Não te creias, desse modo, em comunhão com a Divina Majestade, simplesmente porque te faças cuidadoso no culto externo da religião a que te afeiçoas.



Conhecimento nobre exige atividade nobre.



Elevação espiritual é também dever de servir ao Eterno Pai na pessoa dos semelhantes.



É por isso que fé e obras se completam no sistema de nossas relações com a vida superior.



Prece e trabalho.

Santuário e oficina.

Cultura e caridade.

Ideal e realização.

Nesse sentido, Jesus é o nosso exemplo indiscutível.

Não se limitou o Senhor a simples glorificação de DEUS nos Paços Divinos, quanto à edificação dos homens. Por amor infinitamente a Deus, na Sublime Tarefa que lhe foi cometida, desceu à esfera dos homens e entregou-se à obra do Amor infatigável, levantando-nos da sombra terrestre para a Luz Espiritual.



   ESTUDO DO DIA 03/06/2013

126 - NA ROTA DO EVANGELHO

“Recebei-nos em vossos corações.” Paulo (II Coríntios, 7:2.)




É razoável a vigilância na recepção dos ensinamentos evangélicos.

Tanto quanto possível, é imperioso manejar as ferramentas do maior esforço para verificar-lhes a clareza, de modo a transmiti-las a outrem com a autenticidade precisa.

Exatidão histórica. Citação escorreita. Lógica natural.

Linguagem limpa. Comentários edificantes. Ilustrações elevadas.

Atentos à respeitabilidade do assunto, não será justo perder de vista a informação segura, a triagem gramatical, a imparcialidade do exame e a conceituação digna, a fim de que impropriedades e sofismas não venham turvar a fonte viva e pura da verdade que se derrama originariamente do cristo para esclarecimento da humanidade.

Ainda assim, urge não esquecer que as instruções do divino mestre se nos dirigem acima de tudo, aos sentimentos, diligenciando amparar-nos a renovação interior para que nos ajustemos aos estatutos do bem eterno.

Eis o motivo pelo qual, em todos os serviços da educação evangélica, é importante reflitamos no apontamento feliz do apóstolo Paulo:- “recebei-nos em vossos corações ...”




ESTUDO DO DIA 20/05/2013




88 - VASOS DE BARRO
Temos, porém, este tesouro em vasos de barro,
para que na sublimidade seja da virtude de Deus e não de nós”.– Paulo (II CORINTIOS, 4:7.)




Não te furtes a transmitir os dons do Evangelho.

Se caíste, levanta-te e estende as mãos, construindo o melhor.


Se estiveste em erro até ontem, reconsidera o gesto impensado e ajuda aos semelhantes.


Se doente, permanece na confiança, encorajando e esclarecendo a quem te ouve a palavra.


Se cansado, recompõe as próprias forças na fé, e prossegue amparando sempre.Caluniado, perdoa e esquece o golpe, procurando servir.


Menosprezado, não firas ninguém e esforça-te por ser útil.


Perseguido, esquece o mal e faze o bem que possas.


Insultado, olvida toda ofensa e auxilia sem mágoa.


Em meio de todas as fraquezas e vicissitudes que nos rodeiam a alma, estejamos convictos com o apóstolo Paulo de que possuímos o conhecimento da verdade e a flama do amor, como quem transporta um tesouro em vasos de barro, para que a excelência da virtude resplandeça por luz de Deus e não nossa.


                             ESTUDO DO DIA 29/04/2013

        135 - DIANTE DO MESTRE

“Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando." - Jesus -


Aspirando ao titulo de amigos do Senhor, urge não lhe perdermos as instruções.

Imbuídos e entusiasmo, somos pródigos em manifestações exteriores, quanto a esse propósito, acrescendo notar que quase todas elas se caracterizam por alto valor indutivo.

Esforçamo-nos por estudar-lhe palavras e atitudes: e, claramente, não dispomos de quaisquer recursos outros para penetrar-lhes o luminoso sentido.

Administramos conselhos preciosos, em nome dele, sem que nos seja permitido manejar veiculo mais adequado às circunstâncias, a fim de que irmãos nossos consigam encontrar a direção ou o caminho de que se mostram carecedores.

Escrevemos páginas que lhe expressam as diretrizes; e não nos cabe agir de outro modo para que se nos amplie, na Terra, a cultura de espírito.

Levantamos tribunais, em que lhe retratamos o ensino pelo verbo bem-posto, sendo necessário que assim procedamos, difundindo esclarecimentos edificantes que nos favoreçam a educação dos sentimentos.

Realizamos pesquisas laboriosas, ajustando as elucidações inspiradas por ele aos preceitos gramaticais em voga, competindo-nos reconhecer que não existe outra via senão essa para fazer-lhe a orientação respeitada nas assembleias humanas.

Entretanto, isso não basta.

Ele mesmo não se limitou a induzir. demonstrando a própria união com o Eterno Bem, consagrou-se a substancializá-lo na construção do bem de todos.

Em verdade, podemos reverenciar o Cristo, aqui e ali, dessa ou daquela forma, resultando, invariavelmente, alguma vantagem de semelhante norma externa; mas, para sabermos como usufruir-lhe a sublime intimidade, é forçoso lhe ouçamos a afirmação categórica: "Vós sereis meus amigos se fizerdes o que vos mando".




                              ESTUDO DO DIA 15/04/2013

84 - DIVINOS DONS

“Porque Deus não nos deu o Espírito de temor, mas de fortaleza, de Amor e de Moderação”.
PAULO (II TIMÓTEO, 1:7.)


Realmente, não foi o Pai Excelso quem nos instilou o Espírito do medo.Ao revés disso, conferiu-nos largamente a fortaleza da coragem, o amor e a moderação.

Todos somos, assim, dotados de recursos para desenvolver, ao infinito, os dons divinos de fortaleza que é valor moral, do Amor que é serviço incessante no bem e da moderação que define equilíbrio.

Entretanto, à maneira do operário que foge à máquina, acreditando receber impunemente o salário da oficina, sem o suor do trabalho, desertamos da responsabilidade, supondo obter sem paga os benefícios da vida, sem o esforço do próprio burilamento. 

O operário,nessas circunstâncias, ganha vantagens materiais; contudo, na intimidade,permanece no nível da incompetência; e nós outros, em semelhante atitude, podemos desfrutar considerações do plano terrestre,mas por dentro, estamos na sombra da ignorância.


È por isso que geramos, em nosso prejuízo, o clima de medo, em que os monstros do egoísmo, da discórdia, do desespero e da crueldade se desenvolvem, tanto quanto a cultura de várias enfermidades prolifera na podridão.

Não te percas, desse modo, nas idéias Inquietante ou destruidoras do medo, capazes de operar a ruína dos melhores impulsos, porque se utilizas a fortaleza  da coragem, o amor e a moderação - talentos de que o Senhor te investiu em favor do próprio aperfeiçoamento - seguirás para diante, na Terra e além  da Terra, com a luz do coração e a paz da consciência.





ESTUDO DO DIA 08/04/2013

76 - SOCORRAMOS 

“...Com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir.” –Jesus. 
(Mateus, 7:2.) 

Decerto observarás , em toda parte, desacordos, desentendimentos, 
desajustes, discórdias... 

Junto do próprio coração, surpreenderás os que parecem residir em 
regiões morais diferentes. Entes amados desertam da estrada justa, 
amigos queridos abraçam perigosas experiências. 

Como ajudar aos que nos parecem mergulhados no erro? 

Censurar é fazer mais distância, desprezá-los será perdê-los.

É imprescindível saibamos socorrê-los, através do bem efetivo
e incessante.

Para começar, sintamo-nos na posição deles, a comungar-lhes a luta. 

Situemo-nos aos pés dos problemas em que se encontram e 
atendamos à prestação do serviço silencioso. 

Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço. 

No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento
e carinho. 

Na palavra, envolvamo-los na benção do verbo nobre. 

Na atitude, amparemo-los quanto seja possível. 


Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é o
nosso dever maior. À frente, pois, daqueles que se te afiguram 
desnorteados, estende o coração e as mãos para auxiliar, porque
todos estamos no caminho da evolução e, segundo a assertiva do 
nosso Divino Mestre, "com a medida com que tivermos medido nos 
hão-de medir a nós". 



 ESTUDO DO DIA 01/04/2013

70 - PACIFICA SEMPRE
"Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus." - Jesus (MATEUS, 5:9) 

Por muitas sejam as dores que te aflijam a alma, asserena-te na oração e pacifica os quadros da própria luta. 
Se alguém te fere, pacifica desculpando. 
Se alguém te calunia, pacifica servindo. 
Se alguém te menospreza, pacifica entendendo. 
Se alguém te irrita, pacifica silenciando. 
O perdão e o trabalho, a compreensão e a humildade são as vozes inarticuladas de tua própria defesa. 
Golpes e golpes são feridas e mais feridas. 
Violência com violência somam loucura. 
Não ergas o braço para bater, nem abras o verbo para humilhar. 
Diante de toda perturbação, cala e espera, ajudando sempre. 
O tempo sazona o fruto verde, altera a feição do charco, amolece o rochedo e cobre o ramo fanado de novas flores. 
Censura é clima de fel. 
Azedume é princípio de maldição. 
Onde estiveres, pacifica. 
Seja qual for a ofensa, pacifica. 
E perceberás, por fim, que a paz do mundo é dom de Deus, começando de ti.



                                 ESTUDO DO DIA 25/02/2013

73 - EXCESSO 

Pois que aproveitaria ao homem ganhar o mundo todo e  perder a sua alma?" - JESUS (Marcos, 8:36) 


Enquanto a criatura permanecer no corpo terrestre, é natural que se preocupe com o 

problema da própria manutenção. 



Vigilância não exclui previdência. 



Mas não podemos olvidar que o apego ao supérfluo será sempre introdução à loucura. 

Tudo aquilo que o homem ajunta abusivamente, no campo exterior, é motivo para aflição 

ou inutilidade. 



Patrimônios físicos sem proveito, isca de sombra atraindo inveja e discórdia. 



Alimentos guardados, valores a caminho da podridão. 



Roupa em desuso, asilo de traças. 



Demasiados recursos amoedados, tentações para os descendentes. 



Todo excesso é parede mental isolando aqueles que o criam, em cárceres de orgulho, egoísmo, vaidade e mentira. 

Observa, assim, o material que amontoas. 

Tudo o que está fora de ti representa caminho em que transitas. 

Agarrar-se, pois, ao efêmero é prender-se à ilusão. 

Mas todos os bens espirituais que ajuntares em ti mesmo, como sejam virtude e educação, constituem valores inalienáveis a brilharem contigo, aqui ou alhures, sublimação para a vida eterna. 

 

ESTUDO DO DIA 25/02/2013

99 - RECLAMAÇÕES
“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso esta pecando”. (TIAGO, 4:17.)


Censuras com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não podes alegar inocência.

Acusas os que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da delinquência, não te cabe o direito de reprovar.


Apontas o egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos, deitas apenas conversa vã.


Criticas todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se dispões de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranqüilo contigo mesmo.


Clamas contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te sentes virtuoso e não levantas se quer uma palha em favor dos que sofrem, as sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.


Entra no serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.


Ninguém pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.


Quem sabe o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo em omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá com dobradas obrigações pelo que não fizer.

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